segunda-feira, 31 de março de 2014

CARACTERÍSTICAS DAS FASES ESTACIONÁRIAS EM CLAE

                      CARACTERÍSTICAS DAS FASES ESTACIONÁRIAS EM CLAE / CHARACTERISTICS OF STATIONARY PHASES IN HPLC

Considerando as suas propriedades físicas, os recheios para CLAE podem ser classificados de acordo com os seguintes aspectos:

a) Sólidos rígidos, semi-rígidos ou não rígidos;
b) Partículas porosas ou peliculares;
c) Partículas esféricas ou irregulares;
d) Partículas com diferentes diâmetros.

Sólidos rígidos a base de sílica são os recheios mais usados atualmente. Esses recheios podem resistir a pressões relativamente altas, resultando em enchimento estável e colunas eficientes de partículas pequenas.


Sólidos semi-rígidos são geralmente constituídos de partículas porosas de poliestireno entrecruzadas com divinilbenzeno. 0 semi-rígido tem sido usado para pressões até 350 bars. O maior interesse no semi-rígido atualmente é para aplicações na CLAE por exclusão com fase móvel orgânica; contudo eles também são usados na troca iônica.

 Sólidos não rígidos, tais como agarose ou dextrose, usados em cromatografia por exclusão, são aplicados exclusivamente para a separação de moléculas grandes, solúveis em água, como as proteínas. Contudo, estes sólidos não rígidos não podem resistir as pressões usadas na CLAE. Ambos podem ser introduzidos na coluna com certa facilidade, obtendo-se colunas muito eficazes. Elas podem ser utilizadas em cromatografia líquido-sólido, dependendo da atividade da sua superfície ou pode ser recoberto com alguma fase líquida e obter-se uma coluna para CLAE com fase quimicamente ligada.

Postado por Sterffson Jota

sábado, 29 de março de 2014

Cromatografia Líquida de Alta Eficiência Aplicada ao Estudo dos POE.


Poluentes orgânicos emergentes (POE) ou simplesmente contaminantes emergentes referem-se a qualquer composto químico presente numa variedade de produtos comerciais como medicamentos, produtos de uso veterinário, embalagens de alimentos, produtos de higiene, agrotóxicos, etc, ou ainda qualquer micro-organismo, que podem ser encontrados em matrizes ambientais e biológicas, que não são usualmente monitorados ou que ainda não possuem legislação regulatória correspondente, mas que apresentam risco potencial à saúde humana e ao meio ambiente.

As separações em química ambiental geralmente envolvem as duas técnicas cromatográficas mais conhecidas: a cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC, high performance liquid chromatography) e a cromatografia gasosa (GC, gas chromatography).

Diagramas de polaridade-volatilidade podem esquematizar de forma didática qual a técnica de separação a ser utilizada, dividindo os poluentes orgânicos de acordo com suas propriedades físico-químicas de volatilidade e polaridade. Esta figura pode ser interpretada da seguinte forma: poluentes voláteis e semivoláteis, não polares/lipofílicos são frequentemente separados por cromatografia gasosa. As separações por cromatografia gasosa podem utilizar detectores universais como detector de ionização por chama (FID, flame ionization detector) ou ainda detectores de maior detectabilidade e seletividade, como o detector por captura de elétrons (ECD, electron capture detector) ou detector de nitrogênio e fósforo (NPD, nitrogen-phosphorus detector). A detecção utilizando espectrômetro de massas (MSD, mass selective detector) e ionização por impacto de elétrons tornou-se a mais utilizada, devido aos excelentes limites de detecção e às possibilidades de utilização de softwares de tratamento de dados com bibliotecas contendo milhares de espectros de massas para confirmação das estruturas dos compostos analisados. Este vem sendo o detector mais utilizado para determinação de poluentes orgânicos voláteis ou semivoláteis por GC.





Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422011000400020&script=sci_arttext 
/Cromatografia Líquida de alta eficiência para estudos de poluentes orgânicos emergentes

Acesso em: 29 me Março de 2014

Postado por Luma Mendes










terça-feira, 25 de março de 2014

Cromatografia líquida clássica x CLAE/ Classical liquid chromatography X HPLC 

Na cromatografia líquida clássica (CLC) o recheio da coluna é utilizado geralmente uma só vez, porque parte da amostra usualmente se adsorve de forma irreversível. O enchimento da coluna deve ser repetido para cada separação. A aplicação da amostra, para ser feita corretamente, requer alguma habilidade, fatos que representam um desperdício de material e tempo. A vazão de eluente na CLC é promovida pela ação da gravidade e as frações individuais da amostra são coletadas manualmente ou através de um coletor de frações. As separações requerem, geralmente, várias horas e a detecção e a quantificação das frações são realizadas por análise manual. 

Na CLAE emprega-se um coluna fechada, reaproveitável; portanto, até centenas de separações individuais podem ser realizadas com a mesma coluna. Essas colunas são muito eficazes, mas oferecem uma grande resistência à vazão da fase móvel, ou seja, ela sofre uma perda de carga. Por esta razão é necessário empregar sistemas de bomba de alta pressão (até 400 bars) que fazem a fase móvel migrar a uma velocidade razoável através da coluna. A vazão da fase móvel é controlada facilmente, resultando em operações mais reprodutíveis, que tornam as análises executadas por CLAE mais precisas. Vários tipos de detectores, que podem ser colocados na saída da coluna, proporcionam uma identificação e quantificação continua dos componentes da amostra. A análise quantitativa pela CLAE pode atingir uma precisão superior a + 0.5%. Finalmente, separações em escala preparativa de miligramas de amostras são relativamente fáceis.


Fonte: http://www.ufjf.br/baccan/files/2010/10/Aula-10-Cromatografia-liquida-Modo-de-Compatibilidade.pdf Acesso em 25/03/2014.

Mais informações: http://www.cromatografialiquida.com.br/  

Postado por Glaycianne Alves

segunda-feira, 24 de março de 2014

Técnicas Cromatográficas/ Chromatographic techniques



A- Cromatografia de adsorção

Nesta a fase estacionária é sólida e a fase móvel pode ser líquida ou gasosa. Esta baseia-se nas diferentes afinidades adsorventes da superfície da fase estacionária pelas moléculas da substância a separar.

B- Cromatografia de partição

Nesta fase a fase estacionária é líquida. Este processo é baseado na diferente solubilidade dos componentes da mistura nas duas fases líquidas.
Cromatografia em camada fina (plana) (TLC): a retenção das substâncias deve-se à adsorção sofrida na superfície da fase estacionária, colocada sobre um dos lados de uma placa de vidro ou metal.
Cromatografia em coluna: utiliza-se uma coluna de vidro aberta na parte superior e munida de uma torneira na extremidade inferior, por onde sai o líquido (eluído). Dentro da coluna encontra-se a fase estacionária constituída por um enchimento sólido no caso da cromatografia de adsorção, ou por uma fase líquida no caso da cromatografia de partição. A fase móvel é líquida em ambos os casos.
Cromatografia em papel (plana): a retenção das substâncias é devida à partição das duas fases líquidas, uma móvel e outra estacionária, sendo esta constituída pelo líquido absorvido no papel. Encontra-se bastante divulgada devido à sua facilidade experimental e ao seu baixo custo.


Fonte: Técnicas Cromatográficas/ http://pfarma.com.br/farmaceutico-industrial/130-cromatografia-liquida-de-alta-eficiencia.html.
Acesso em: 24 de março de 2014

Postado por  Luma Mendes


sexta-feira, 21 de março de 2014

Forças elementares envolvidas na CLAE/ Elemental forces involved in HPLC

 A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência tem a capacidade de realizar separações e análises quantitativas de uma grande quantidade de  compostos presentes em vários tipos de amostras, em escala de tempo de poucos minutos, com alta resolução, eficiência e sensibilidade.

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABds4AA/acido-hipurico-na-urina


0 processo cromatográfico consiste na partição dos componentes de uma mistura entre a fase móvel e a fase estacionária. Na cromatografia líquida a fase estacionária é constituída de partículas sólidas empacotadas em uma coluna, a qual é atravessada pela fase móvel. São as forças físicas e químicas que atuam entre os solutos e as duas fases são responsáveis pela retenção dos solutos sobre a coluna cromatográfica. 

As forças elementares que agem sobre as moléculas são de cinco tipos:
  •  Forças de dispersão de London ou forças de Van der Waals;
  • Interações de dipolo induzido;
  •  Ligações de hidrogênio;
  • Interações dielétricas;
  • Interações eletrostáticas e coulombianas.

Fonte: CEFET-QUÍMICA - Unidade Rio de Janeiro <http://www.ifrj.edu.br/webfm_send/546> Acesso em: 21 de março de 2014

Postado por Sterffson Jota

quinta-feira, 20 de março de 2014

Princípios Da Cromatografia Líquida / Principles for Liquid Chromatography.


     A cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) tem sido a técnica analítica de separação mais utilizada atualmente, se trata de um método altamente sensível para determinações quantitativas. Esse método é adequado para separações de espécies termicamente frágeis e espécies não-voláteis é utilizado para análise de diversas substâncias podendo assim ser de interesse para a indústria, medicina, ciência, entre outros.  É um método utilizado para separação de espécies iônicas ou macromoléculas e compostos termolábeis. Dentre suas aplicações, pode-se citar o controle de qualidade de fármacos e radiofármacos e aplicações específicas na área da pesquisa.
 Sistema de cromatografia líquida
Fonte:  http://www.directindustry.es/prod/shimadzu-europe/cromatografos-liquidos-alta-eficacia-hplc-25210-56987.html


Os materiais que podem ser analisados por este método são diversos, entre eles estão: proteínas, ácidos nucléicos, hidrocarbonetos, drogas, pesticidas, antibióticos e várias substâncias inorgânicas.

              Vantagens                             Limitações
                  Menor tempo de análise               Alto custo da instrumentação
                  Alta resolução                             Alto custo da operação
                  Resultados quantitativos              Pouco usada para análise qualitativa 
                  Boa sensibilidade                        Falta de detector universal sensível
                  Versatilidade e automação           Necessidade de experiência no manuseio


Fontes: ALBERT EINSTEIN - http://www.einstein.br/Ensino/cursos-de-atualizacao/Paginas/curso-de-atualizacao-em-cromatografia-liquida-de-alta-eficiencia-clae.aspx

 PORTAL EDUCAÇÃO - http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/28657/cromatografia-liquida-de-alta-eficiencia-clae

Postado por: Ana Brígida

segunda-feira, 17 de março de 2014

Cromatografia Líquida de Alta Eficiência(CLAE)/High Performance Liquid Chromatography(HPLC

A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE ou HPLC) se desenvolveu muito nos últimos anos, recebendo o nome de cromatografia líquida porque a sua fase móvel é um solvente. A principal característica é que a fase móvel dissolva a amostra sem qualquer interação química entre ambas.

Os componentes de um cromatógrafo líquido são: bomba, coluna cromatográfica, detector e o registrador. É um método utilizado para separação de espécies iônicas ou macromoléculas e compostos termolábeis. 

A CLAE separa e detecta amostras em temperatura ambiente. Por essa razão, agências como United States Food and Drug Administration (FDA) adotaram e recomendaram esse método para análises de compostos não voláteis, de alta polaridade e termicamente estáveis. 

Esquema de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência
Fonte: http://www.biomedicinabrasil.com/2012/10/metodos-cromatograficos.html



Fonte: Cromatografia Líquida De Alta Eficiência - PFARMA http://pfarma.com.br/farmaceutico-industrial/130-cromatografia-liquida-de-alta-eficiencia.html#ixzz2wAZKefzn




Postado por Glaycianne Alves