quinta-feira, 29 de maio de 2014

Válvulas para amostragem

Anteriormente, a introdução da amostra era efetuada de forma similar a realizada na
cromatografia gasosa , ou seja, mediante micro-seringa que injeta a amostra dentro de
uma pequena câmara, de onde é eluída pela fase móvel. Os equipamentos modernos
empregam válvulas para amostragem, como a ilustrada esquematicamente na figura abaixo.
A amostra introduzida na válvula mediante a seringa, deve encher o espaço interno da
porção do tubo capilar de aço, a alça de amostragem (carga). Normalmente o volume
contigo na alça é de 1 a 100 uL. A amostra é injetada na coluna, ao girar a válvula para
que a posição de entrada e saída mude (injeção na coluna). Desta forma pode injetar-se
na coluna pressurizada um intervalo amplo de volumes de amostra, dependendo do tubo
capilar (alça de amostragem) utilizado, com um alto grau de reprodutibilidade. As válvulas
para amostragem são fabricadas somente de material inerte, como teflon e aço inoxidável, e seu desenho é tal que resistem a pressões muito elevadas.

Valvula de amostragem para CLAE. Posição de carregar e posição de injeção.

Postado por Alana de Jesus
29/05/2014 - Quinta-feira
3º Semestre Farmácia 

terça-feira, 27 de maio de 2014

Informes gerais sobre equipamentos de CLAE


Informes gerais sobre equipamentos de CLAE


  •   O grande avanço na cromatografia em coluna foi o desenvolvimento e a utilização de suportes com partículas diminutas responsáveis pela alta eficiência, as quais tornam necessário o uso de bombas de alta pressão para a eluição da fase móvel, devido a sua baixa permeabilidade.
  •    As fases móveis utilizadas em CLAE devem possuir alto grau de pureza e estar livres de oxigênio ou outros gases dissolvidos, sendo filtradas e desgaseificadas antes do uso.
  •   A bomba deve proporcionar ao sistema vazão contínua sem pulsos com alta produtibilidade, possibilitando a eluição da fase móvel a um fluxo adequado.
  •    As válvulas de injeção usadas possuem uma alça de amostragem para a introdução da amostra com uma seringa e duas posições, uma para o preenchimento da alça e outra para sua liberação para a coluna.
  •    O detector mais utilizado para separações por CLAE é o detector de ultravioleta, sendo também empregados detectores de fluorescência, de indíce de refração, e eletroquímicos, entre outros.
  • O registro de dados pode ser feito através de um registrador, um integrador ou um microcomputador.

Fonte: DEGANI, A. L; CASS, Q. B; VIEIRA, P. C; Cromatografia: Um Breve Ensaio. Química Nova na Escola. N° 7. Maio 1998.

Postado por Sterffson Jota

domingo, 25 de maio de 2014

Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC)


Fonte: http://www.crq4.org.br/sms/files/file/hplc_araraquara_2012_site.pdf/ Princípios da Cromatografia Líquida

Postado por Luma Mendes





sexta-feira, 23 de maio de 2014

Pré-colunas + Forno

Pré-colunas 

Aumento da vida das colunas

  • Mesma composição da fase estacionária / maior granulometria.
  • Remoção de partículas e contaminantes dos solventes.
  • Saturação das fase móvel com a fase estacionária.

Forno de colunas


TA - 150 C (Temperatura ambiente - ou ligeiramente acima - maioria das aplicações)

  • Maior a temperatura menores os tempos de retenção
  • Maiores temperaturas causam maior degradação da coluna
Para maior qualificação a termostatização é essencial (+-0,1 C)


  • A identificação é essencialmente feita com base nos tempos de retensão.





Postado por Alana de Jesus.
23/05/2014 - Sexta-Feira
3º Semestre - Farmácia.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Análise Teórica Comparativa de CLC X CLAE

Comparação teórica de Cromatografia líquida clássica (CLC) x Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE)

Theoretical Comparison of Classical liquid chromatography (CLC) x High performance liquid chromatography (HPLC)


Na Cromatografia Líquida Clássica (CLC):
      O recheio da coluna é utilizado geralmente uma só vez, porque parte da amostra usualmente se adsorve de forma irreversível. O enchimento da coluna deve ser repetido para cada separação. A aplicação da amostra, para ser feita corretamente, requer alguma habilidade, fatos que representam um desperdício de material e tempo. A vazão de eluente na CLC é promovida pela ação da gravidade e as frações individuais da amostra são coletadas manualmente ou através de um coletor de frações. As separações requerem, geralmente, várias horas e a detecção e a quantificação das frações são realizadas por análise manual.

 Na CLAE:  
          Emprega-se um coluna fechada, reaproveitável; portanto, até centenas de separações individuais podem ser realizadas com a mesma coluna. Essas colunas são muito eficazes, mas oferecem uma grande resistência à vazão da fase móvel, ou seja, ela sofre uma perda de carga. Por esta razão é necessário empregar sistemas de bomba de alta pressão (até 400 bars) que fazem a fase móvel migrar a uma velocidade razoável através da coluna. A vazão da fase móvel é controlada facilmente, resultando em operações mais reprodutíveis, que tornam as análises executadas por CLAE mais precisas. Vários tipos de detectores, que podem ser colocados na saída da coluna, proporcionam uma identificação e quantificação continua dos componentes da amostra. A análise quantitativa pela CLAE pode atingir uma precisão superior a + 0.5%. Finalmente, separações em escala preparativa de miligramas de amostras são relativamente fáceis.

Fonte: Cromatografia Líquida de Alta Eficiência - Disponível em:< http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeqmMAH/clae-cromatografia-liquida-alta-eficiencia>. Acesso em: 21 maio 2014.

Postado por Sterffson Jota

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Tipos de Interações entre Moléculas do Solvente e Analito.

POLARIDADE DA FASE MÓVEL
 Quatro tipos de interações entre moléculas do solvente e analito devem ser consideradas:

 Types of interactions between molecules of the solvent and analyte.

a) Dispersão: As interações de dispersão ocorrem porque os elétrons estão em movimento caótico e em certos momentos podem assumir uma configuração assimétrica. Em um determinado instante pode-se criar um momento dipolar temporário numa molécula, polarizando os elétrons de um lado de uma molécula adjacente, repelindo-os consequentemente. Esse dipolo resultante acarretará numa atração eletrostática dessas moléculas. As interações de dispersão são maiores para as moléculas mais fáceis de polarizar. 

b) Interação dielétrica: É a interação dos íons da amostra com os líquidos de alta constante dielétrica. A carga polariza as moléculas do solvente que as rodeia, resultando numa atração eletrostática da substância com o solvente. Ela facilita a dissolução de substâncias iônicas e ionizáveis da amostra em fases polares como a água, metanol, etc.

c) Dipolos: Ocorrem quando existem moléculas de solventes e analitos que têm dipolos permanentes. Ocorrem geralmente entre grupos funcionais das próprias moléculas.

Fonte: CIOLA, R., Fundamentos da Cromatografia a Líquido de Alto Desempenho, , ed. Edgard Blücher Ltda., São Paulo, 1998

Postado por Ana Brígida

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Tratamento de amostras


Tratamento de amostras

Amostras puras

  • Apenas necessitam do solvente apropriado (solubilização seguido de filtração).

- O solvente deverá ser semelhante ou mais fraco que o usado na fase movel.
- Usar THF ou metanol em fase reversa (água) pode provocar perdas de resolução.
- A escolha do solvente pode ser condicionada pelo o detector utilizado.

Amostras compostas

  • A presença de impurezas não dissolvidas exige no minimo uma filtração.
  • Extração da matrix (excipientes).
- Necessidade de determinar a% de recuperação.

  • Uso de solventes diferentes do usado na injecção exige reconstituição da amostra. 
- Extração/ reconstituição/ concentração.

  • Pré colunas/ separação de componente de diferentes polaridades (sep-pak)

Amostra biológicas

  • Caracterizadas por concentrações muito baixas
  • Precipitação das proteinas ( acetonitrilo + centrifugação) /concentração / reconstituição.
   

Postado por Alana de Jesus.
15/05/2014 - Quinta-feira.
3º Semestre - Farmácia.